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Pain

by Matt on Nov.22, 2009, under

Acostumei-me a ler aquelas histórias românticas onde os finais sempre são felizes. Pena que na realidade não acontece da mesma forma...
Falar de amor faz pensarmos em coisas boas e felizes, mas nem sempre é assim, às vezes amar machuca e dói bastante isso tudo.
É estranho como tudo está sendo sabia? As coisas não estavam boas, mas é pior desse jeito, é pior quando se torna individual, gosto de dividir as coisas, principalmente com você. Os dias eram melhores antigamente, quando as tardes eram cheias de sorrisos, os beijos eram tão intensos e o tempo congelava de tão perfeito que podia ser. Lembro de um ventilador rodando, eu, todo à-vontade deitado sem camisa e você com a cabeça em meu peito, eu fazendo carinho em você e tudo estava em perfeita sintonia. Isso vai fazer falta, assim como cada segundo que já gravamos, em nossa pele, em nosso coração.
Olha só, começou a chover, me lembrei de como eram os dias de chuva, ficar na varanda era super gostoso, mas qualquer outra coisa também era, só por ser com você, não precisava de mais nada, estava tudo completo. Vou sentir falta do completo também, coisa que já não estou mais.
A chuva parou, e de repente me peguei aqui dentro do meu quarto, tentando não pensar em mais nada que me lembre você, mas de repente penso em nós dois aqui, e lembro que nunca pude dormir olhando pra você, e ao abrir meus olhos pela manhã você ainda estar aqui, sorrindo pra mim. É, não tem como não pensar...
Justamente no mês onde há mais luzes é quando tudo mais parece preto e branco. Queria poder saber como é essa tal magia do natal que tanto falam, ver o final do ano ser completo e ficar mais fácil de acreditar que o ano que vêm pode ser melhor. Imagino como seria poder ver todos aqueles fogos ao seu lado, como seria incrível, assim como foram todos os dias que passamos juntos. É ruim pensar que acabou tão cedo, sim cedo. Porque eu sei que ainda tínhamos muito pra viver. Talvez daqui uns anos eu simplesmente corra pra alguma direção, torcendo pra te encontrar, e de repente me esbarrar em você, e apenas sorrir. E enquanto nos olharmos nos olhos, filmes passaram na nossa cabeça, todos os momentos, todos os sorrisos, todas aquelas coisas que fazem o coração disparar, como agora.
Fico triste por nunca ter feito um piquenique com você, sentado na grama, com um tempinho gostoso. Fico triste também por nunca termos saído por ai na noite e chegar totalmente bêbados em casa, rindo de tudo e se beijando, como se a noite não fosse acabar. Talvez um dia isso aconteça em nossas vidas, mas, qual vai ser a graça se não for nós dois juntos? Eu sei que não vai ser a mesma coisa, não vai aquela coisa incrível, que só existe com você.
Eu só queria dizer que está doendo, e que vão doer todos os dias. Talvez chegue uma hora que seja menos, mas ainda sim vai doer. E tudo o que aconteceu vai ficar guardado, pelo menos para mim, eu sei que não vai virar passado, não enquanto meu coração me fizer pensar em você, e fazer assim, de você meu presente.
Vou tentar pensar apenas nas coisas boas, que foram o que realmente marcaram, pois coisas ruins e problemas todo mundo tem, e mesmo tendo feito tudo errado, eu sei que fui o cara mais feliz do mundo, pois estive com a garota mais incrível do mundo. E se tudo aquilo foi um sonho,
Desse sonho não quero acordar. [...]
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Only Exception

by Matt on Nov.22, 2009, under

[Alguns meses depois...]


Estou tentando me adaptar a sociedade e a vida de novo. Estou tentando seguir, pensando que o que passou é apenas passado e que agora eu tenho que esquecer, acreditar no presente e viver cada dia, e sinceramente, acho que não vai ser tão difícil, porque acho que talvez encontrei um novo motivo pra sorrir, dessa vez, algo real!
Há alguns meses eu resolvi sair, me distrair, tentar voltar a me divertir e ver se as coisas melhoravam. Acabei encontrando uma velha amiga que não via há muito tempo, desde antes do incidente, ela estava com uma garota – que não consegui parar de olhar – ela tinha os olhos cor de mel, tinha o sorriso mais lindo que já vi em toda a minha vida, parecia até um sonho, mas não, ela era real, de carne e osso e estava do meu lado.
Pensei em dizer algo mas todas as palavras foram embora, o melhor que consegui dizer foi:
- eai, tudo bem?
E ela sorriu pra mim. Conversamos sobre os assuntos mais aleatórios possíveis, falamos um monte de bobagens, rimos de quase tudo, e no final, eu estava me sentindo ótimo.
Não sei muito bem o porque, mas não consegui tirar ela da minha cabeça, ficava pensando se devia tentar falar com ela ou algo assim, tentar me aproximar, fazer ela me notar. Fiquei a semana toda bolando vários planos mirabolantes, parecia até um garoto apaixonado pela primeira vez, mas eu mal a conhecia, eu não sabia nada há seu respeito, mas sabia que não podia deixar isso passar e que devia ir atrás, até que então, consegui seu telefone com a amiga que estava junto de você. Mas o que dizer? Te ligar do nada e perguntar se lembra de mim? Não parecia ser o melhor, o que daria certo, então mandei apenas um sms, torcendo pra que ela respondesse mesmo sem saber quem era, e foi o que aconteceu, ela respondeu e assim conversamos mais um pouco, mas ela já sabia que se havia procurado ela, não era só pra conversar, e então, sem demora, chamei-la para sair, e ela aceitou.
Foi um convite simples, apenas para ver um filme no cinema, algo que casais fazem, dando a entender que não estava chamando uma amiga para ver um filme. Eu cheguei na hora marcada e ela estava atrasada, mas logo ela apareceu, e enquanto ela vinha até mim eu não consegui me mexer, parecia que havia borboletas no meu estomago, minhas pernas tremiam, eu não tinha reação, então, fiquei apenas olhando cada passou dela até mim, até que ao me ver ela sorriu, e todo o meu mundo parou! Não tive reação, só soube sorrir e quando tive ela perto o suficiente, envolvi ela em meus braços e senti meu coração disparando com um simples abraço, não soube reagir novamente, então demorei um tempo para solta-lá, até que eu estivesse bem pra poder dizer algo e não ficar sorrindo igual um idiota. Começos a andar em direção a bilheteria, mas na metade do caminho peguei em sua mão, ela não pareceu assustada e pegou em mim mão também. Na fila, dei um beijo em sua testa, e ela sorriu fazendo com que aquelas borboletas voltassem pra minha barriga, fazendo minhas pernas tremerem novamente e sentir aquela sensação estranha de felicidade.
Entramos no cinema, escolhemos o lugar, mas o filme demorou um pouco pra começar e ficamos conversando. O filme começou, mas não queríamos parar de conversar, então ficamos falando bem baixinho pra ninguém notar, até que não tivemos mais o que falar. Eu comecei a falar o que estava sentindo e você me olhava sem piscar, com seus lindos olhos castanhos brilhando, até que não tive mais o que falar, perdi toda a noção de espaço e o tão perto que estávamos já não era o suficiente, eu tinha que ficar mais perto, e então, eu a beijei, e tudo parou em minha volta, eu estava totalmente entregue naquele momento, com aqueles lábios que eu só havia visto uma vez, mas que se encaixam tão bem nos meus. Foi um beijo doce, calmo, mas intenso, parecia que tinha algo a mais, e quando nos olhamos novamente, ambos sorrimos como se a felicidade tivesse tomado conta de nós dois, como se não existisse ali, apenas ela e eu, como num sonho.
Não consegui acreditar naquilo, foi tão... perfeito.
Não consegui parar de pensar naquela noite, naquele beijo, naqueles olhos, naquele sorriso, em tudo. Era simplesmente incrível, sem explicação!
Não soube dizer se tudo aquilo foi verdade, mas se tudo aquilo foi um sonho
Desse sonho não quero acordar. [...]
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Resumption

by Matt on Nov.22, 2009, under

Aonde estou? O que aconteceu? Quanto tempo se passou?
Ah, agora acho que me lembrei, então vou contar há vocês...

Eu estava perdendo ou controle (se já não havia o perdido antes), e meu mundo já não tinha sentindo, não com todos aqueles pensamentos em minha mente, toda aquela vontade de poder simplesmente te encontrar e assim viver todos os sonhos que tive com você, mas não, não foi assim e eu não há encontrei, não pude sentir seu gosto, seu cheiro, seu calor... não pude te ter, nem por um segundo, e então encontrei o caminho mas fácil para lhe encontrar. Peguei todo o dinheiro que encontrei e em pequenas doses da mais branca cocaína eu me afundei, em um lugar que eu sei que nem mesmo o sonho mais doce que já tive com você poderia me salvar. Pra ser sincero, nada ali poderia.
Durante cada minuto eu pensei em você, cada minuto que parecia se passar em um pequeno segundo eu pensei em você, e em como você conseguiu me deixar nessa situação, de que entre mundo real e meus sonhos não existem barrerias que possam me impedir de buscar aquilo que eu tanto quero, aquilo que eu sei que realmente me fará bem, independente do que aconteça, independente que cada coisa que possa acontecer, eu sei (ou finjo saber) o quanto é incrível uma vida, ou apenas um fim-de-tarde ao lado de você.
Infelizmente minha tentativa de lhe alcançar não teve sucesso, e sinceramente não sei oque fazer. Tudo o que eu tentei encontrar foi quem eu amava, mas estava longe demais, longe demais da realidade. Agora eu vejo facilmente que não é certo me arriscar dessa forma para te encontrar, e que se você realmente existe, ou está ai à me esperar saiba que eu não posso mais me arriscar de tal maneira, que eu preciso de você, mas preciso estar bem para ser assim. Mas, onde você está?
Não posso estar simplesmente sonhando com tudo isso, deve ter realmente algo acontecendo, mas eu não sou capaz de enxergar. E agora, eu tenho que encarar o mundo lá fora, o qual eu já não devo estar familiarizado mais.
Agora acendo um cigarro e fico aqui há pensar e como vou seguir minha vida, pois se tudo isso foi um sonho, infelizmente eu acordei. [...]
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